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Envelhecimento

O Gerontólogo recebe formação generalista e integrada sobre o fenômeno do envelhecimento e a velhice, como categoria etária e social. Este profissional está preparado para propor, implementar, gerenciar e avaliar programas e ações na vertente do envelhecimento. Esse profissional tem como foco central a pessoa idosa, a sua família e a sua rede de suporte social, mas também está apto a lidar com demandas advindas do processo de envelhecimento como um todo. Reconhece as dimensões físicas, emocionais e sócio

familiares que integram a vida das pessoas idosas, com ênfase na gestão da atenção, pois possui competências pessoais, técnicas e gerenciais (liderança, tomada de decisão, gerenciamento de conflitos, visão sistêmica, planejamento, orientação para resultados), que lhe permitem desenvolver e implementar planos de ação. Este profissional é preparado para atuar em diversas atividades, tais como o desenvolvimento de programas de educação continuada sobre o envelhecimento para profissionais que atendem o público idoso; o desenvolvimento e planejamento de políticas públicas, propondo programas sociais na área do envelhecimento; no âmbito dos Conselhos Municipais do Idoso, atuando como um facilitador entre as esferas do poder público e as comunidades atendidas; na saúde, promovendo atividades de prevenção de doença e promoção da saúde; no contexto hospitalar, auxiliando no acompanhamento pós-internação, visando evitar a reincidência do evento; no âmbito dos serviços, criando e otimizando indicadores de qualidade, aumentando, assim, a qualidade da assistência e a efetividade do serviço prestado. Um dos eixos de atuação do Gerontólogo na promoção do envelhecimento saudável inclui o planejamento e a elaboração de intervenções socioeducativas, com ênfase nos programas intergeracionais, nos programas de preparação para a aposentadoria, na condução de grupos de discussão sobre saúde e qualidade de vida na velhice, na promoção da saúde e intervenções psicoeducativas. Essas atividades propiciam a troca de conhecimentos, a interação social e a discussão de temas que envolvem o contexto sociocultural, geopolítico e pessoal dos indivíduos (Cachioni e Palma, 2006; Flauzino et al., 2010; Neri, 2006). São caracterizadas por estimular o potencial de mudança e de desenvolvimento associadas às diferentes fases do curso de vida, podendo ser desenvolvidas nos centros de convivência, equipamentos de saúde e centros de referência do idoso. A vantagem dessa modalidade de atenção é o baixo custo e a elevada eficácia para a manutenção da independência e da autonomia, favorecendo a participação social do idoso.

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